Nos últimos anos, Angola tem conseguido diminuir significativamente sua dívida com a China. Conforme dados do Banco Nacional de Angola, entre 2020 e 2024, houve uma queda de aproximadamente 35%, com os valores passando de cerca de 21,9 bilhões de dólares para 14,3 bilhões de dólares.
Em termos mais recentes, o estoque da dívida foi reduzido em cerca de 7,6 bilhões de dólares desde 2020, fruto de renegociações e pagamentos regulares.
Houve reestruturações nos contratos, com ajustes nas condições de pagamento entre Luanda e Pequim; Angola efetuou pagamentos consistentes ao longo do período, resultando na diminuição progressiva do montante devido.
Ainda que a dívida permaneça alta, a tendência é de retração gradual, interrompendo uma escalada que chegou a quase 22 bilhões em 2020; essa retração reflete tanto a disciplina financeira do governo quanto acordos estratégicos com a China, um dos principais credores do país.
Angola está adotando uma estratégia clara de redução de sua dívida externa com a China — através de amortizações regulares e negociação de melhores termos — o que já se traduziu em uma diminuição expressiva desde 2020. Mesmo com o valor ainda considerável, o país aponta rumo a um perfil de endividamento mais controlado.